- Uriel escreveu:
- Sim eu diria que sim. No entanto referes igualmente que estes serão para comercio e serviços e nesse caso não será necessário admitir DCIM. Confirma bem isso com o cliente. Se ele já tiver a certeza que o espaço será ocupado por uma loja ou escritórios poderá conseguir-se evitar novo licenciamento futuro por parte do locatário.
Caso definas isso como UT XII e depois vai ser comércio/serviços vai ser necessário garantir novo licenciamento do espaço. Se for para licenciar como UT XII então sim deves arbitrar a DCIM pois não sabes o que para lá vai, a não ser que o cliente esteja na disposição de preparar o espaço já com algumas condições de segurança superiores (carreteis, desenfumagem, etc.).
A pretensão designada em projeto de arquitetura é licenciar 3 armazéns existentes destinados para uso comércio ou serviços, com as seguintes áreas brutas:
- Edifício 1 - Ab = 208,75m2 - Pé-direito= 2,5m Cércea= 6.80m
- Edifício 2 - Ab = 175,70m2 - Pé-direito= 2,5m Cércea = 6.80m
- Edifício 3 - Ab= 969,10m2 - Pé-direito= 2,9m Cércea = 7.00m
Pelo que entendi pelo seu comentário é que tratando-se de edifícios de comércio/serviços não necessito de enquadrar na UT XII, nem admitir DCI e então devo assumir uma UT VIII(Comerciais) por exemplo ?
O ideal será sempre prevenir e adaptar o local com as condições de segurança contra o risco de incêndio desejáveis, mas devido à incerteza do tipo de futura exploração e aos custos onerosos associados a esses equipamentos/sistemas, penso que faz mais sentido simplificar e cingir à 1ª categoria de risco.
Pegando no historial dos locatários, uma empresa de construção de cozinhas, um mecânico, armazenamento diversos, pelo que interpreto na legislação me parece na UT XII e assumiria uma DCI diferente para cada edifício com base no último locatário. Ou deveria uniformizar?
Na minha ótica estas dúvidas são pertinentes e pouco discutidas, e é interessante saber qual é a prática comum para estes edifícios que são construídos por um promotor com o objetivo de vender/arrendar e não se "preocupando" com o tipo de exploração futura.