Até concordo com esse ponto de vista, no entanto acho que de certo modo não fará sentido alguém que não seja um apregoado "técnico de manutenção de extintores" certificado (outra coisa bizarra atendendo à forma como), possa fazer inspecção dos mesmos.
Outro ponto bizarro e só porque foi mencionado pelo nosso companheiro CADF, é a questão dos referidos equipamentos estarem obstruidos. Ou melhor, o acesso aos mesmos esteja obstruido ou de alguma forma dificultado pela colocação de outros equipamentos (ex: maquinas) à frente ou até por tantas vezes servirem de cabide a vestuário, rolos de cabo, etc, etc...
Não está consagrado na NP 4413 que isso seja mencionado no relatório. Por outro lado, a vinculação do cliente a demandas / recomendações do técnico é simplsmente ZERO. excepto na declaração de não conformidade de algum equipamento e mesmo assim, só no aspecto em que a manutenção do mesmo não é efectuada.
Alem desse ponto nada obriga (obriga não num sentido compulsivo) a que alguem tenha que cumprir determinadas regras, nem sequer as mais elementares, de higiene (limpeza), conservação e perservação dos extintores.
Chega-se ao ponto de extintores virem para a manutenção com camadas de gordura ou outro tipo de lixos que formam (quase) uma parede mais expessa que a própria parede de metal da botija do extintor.
Nem se fala dos ninhos de baratas, aracnídeos e outros bicharocos que saiem dos manipulos, mangueiras...
Também não se fala da colocação dos mesmos nos locais mais "coisos", nem da altura... nem de...
Enfim, alem das tais inspecções, o "famoso" técnico credenciado, cuja regulamentação / categoria profissional ainda nem sequer está regulamentada (coisa estranha ?? !!) devia ter mais alguma latitude de modo a poder vincular o seu parecer ao destinatário do mesmo...
Afinal. o cliente acaba por temer (essa é a expressão exacta) a famosa "vistoria" dos técnicos de HST do que outro qualquer quando esses nem sequer poder decisório têm no que respeita aos equipamentos....
Portuguesices, digo eu...
...com os nervos :-)